Em agosto, os imóveis residenciais voltaram a subir no Brasil, com valorização de 0,50% e média de R$ 9.423/m². Apesar da leve desaceleração em relação a julho, o setor superou índices de inflação e reforçou seu papel como ativo de proteção patrimonial.
Embora a alta tenha sido ligeiramente menor do que em julho (+0,58%), o movimento de valorização dos imóveis residenciais no Brasil em agosto de 2025 confirmou a solidez do setor, mesmo diante de um cenário macroeconômico desafiador. Com a média nacional alcançando R$ 9.423 por metro quadrado, o mercado superou os principais índices de inflação, como o IPCA-15 (-0,14%) e o IGP-M (+0,36%) consolidando os imóveis como uma forma eficaz de preservação de patrimônio.
Ao mesmo tempo, as diferenças regionais também revelaram oportunidades estratégicas em cidades do Nordeste e indicam tendências que investidores atentos não podem ignorar. A seguir, analisamos os principais destaques.
Valorização nacional: imóveis seguem acima da inflação
Em primeiro lugar, é importante notar que o aumento de 0,50% registrado em agosto segue a tendência de valorização iniciada no primeiro semestre. No acumulado de janeiro a agosto de 2025, os imóveis já apresentam uma alta de 4,45%. Para efeito de comparação, o IPCA acumula apenas 3,12% no mesmo período, enquanto o IGP-M apresenta queda de -1,35%.
Além disso, no comparativo dos últimos 12 meses, o preço dos imóveis subiu 7,04%, novamente acima do IPCA (5,10%). Ou seja, quem investiu em imóveis no ano passado já percebe ganhos reais acima da inflação, reforçando o setor como um hedge relevante contra a perda de valor monetário.
Nordeste lidera a valorização regional
Sobretudo, chama atenção o desempenho das capitais nordestinas. Entre os destaques de agosto, estão:
- Fortaleza: +1,31%
- Maceió: +1,25%
- João Pessoa: +1,20%
- Aracaju: +1,15%
Essas variações são bem superiores à média nacional e indicam uma demanda aquecida em regiões turísticas, com forte apelo para o modelo de locação temporária. Portanto, para investidores de short-stay, essas cidades representam excelente oportunidade de diversificação geográfica com retorno potencial elevado.
Em contrapartida, algumas capitais apresentaram queda nos preços, como Campo Grande (-0,70%) e Brasília (-0,62%), o que pode indicar necessidade de atenção a movimentos específicos de oferta ou conjuntura local.
Rio de Janeiro e São Paulo: estabilidade com leve viés de alta
Embora os dados nacionais sejam robustos, o mercado nas grandes capitais também manteve seu vigor. No Rio de Janeiro, por exemplo, a valorização foi de 0,38% em agosto, levando o preço médio a R$ 10.668/m² — um dos mais altos do país.
Já em São Paulo, embora o relatório não tenha destacado variações específicas neste mês, é possível inferir que a capital paulista segue estável com tendência de valorização. Isso porque o apelo por studios e apartamentos compactos, sobretudo em bairros centrais, mantém a demanda em níveis elevados.
Assim, empreendimentos gerenciados pela BR Gestão ou vendidos pela BR Investimentos continuam se beneficiando de uma base de clientes sólida, especialmente em modelos short-stay com alta taxa de ocupação.
Perfil do imóvel: três quartos lideram a valorização
Conforme os dados do Índice FipeZAP, os imóveis de três quartos tiveram a maior valorização em agosto, com crescimento de 0,66%. Por outro lado, unidades de dois quartos apresentaram a menor variação, de 0,42%.
Essa diferença pode indicar uma migração de demanda por espaços mais amplos, seja por conta do trabalho híbrido, seja pela busca por conforto e flexibilidade nos lares. Em consequência, investidores que diversificarem suas carteiras com imóveis de maior metragem podem capturar melhor esse movimento de valorização.
Conclusão: imóveis seguem como ativo estratégico e resiliente
Em resumo, mesmo com juros ainda elevados, o setor imobiliário demonstra resiliência impressionante. O aumento contínuo dos preços, superior aos índices de inflação, confirma que os imóveis permanecem como uma excelente forma de proteção patrimonial — e, ao mesmo tempo, de geração de renda passiva, especialmente via locações por temporada.
Portanto, este é o momento ideal para:
- Avaliar novos empreendimentos em São Paulo com potencial de valorização;
- Considerar a expansão para regiões como o Nordeste;
- Diversificar o portfólio com imóveis de três quartos, de olho na tendência de valorização;
- Aumentar o desempenho de ativos já existentes por meio da gestão especializada da BR 360.
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