Transformação no mercado imobiliário com mais segurança e transparência
A partir de novembro de 2025, o mercado imobiliário brasileiro dará um importante passo rumo à digitalização e à transparência total dos imóveis. A Receita Federal implementará o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB), uma nova identificação nacional, apelidada de “CPF dos imóveis”.
Com a regulamentação aprovada em agosto, o CIB busca padronizar, integrar e tornar mais seguras todas as transações envolvendo propriedades. Por isso, a medida deve transformar profundamente a relação entre cartórios, órgãos públicos, investidores e compradores.
O que é o Cadastro Imobiliário Brasileiro (CIB)?
Antes de mais nada, vale entender o conceito. O CIB atribuirá um código único e nacional a cada imóvel no Brasil, reunindo informações que hoje permanecem dispersas. Com essa mudança, cartórios, prefeituras e instituições financeiras poderão compartilhar dados com muito mais agilidade.
O governo integrará esse novo sistema ao Sinter (Sistema Nacional de Gestão de Informações Territoriais), criado para permitir que diferentes sistemas públicos e privados se comuniquem. A partir de novembro, os cartórios já devem incluir o código do CIB em documentos como escrituras e registros de compra e venda.
Por que o CIB é comparado ao CPF dos imóveis?
De forma semelhante ao CPF, que unificou a identificação das pessoas físicas, o CIB organizará todo o histórico de um imóvel em uma base central. Ariano Cavalcanti, presidente da Netimóveis Brasil e da Sicoob Imob, explica que esse avanço trará mais segurança e eficiência às transações imobiliárias.
Além disso, a padronização eliminará problemas como endereços conflitantes, registros sobrepostos e dados incompletos. Dessa forma, compradores, vendedores e instituições financeiras poderão consultar os dados com rapidez, confiança e mais clareza.
Principais benefícios do CIB
A implementação do Cadastro Imobiliário Brasileiro trará várias vantagens práticas:
- Mais transparência: os compradores e investidores acessarão os dados desde o início da negociação;
- Maior segurança jurídica: a padronização reduzirá fraudes e conflitos;
- Crédito facilitado: os bancos terão mais confiança para liberar financiamentos;
- Tributação eficiente: o cruzamento de informações permitirá fiscalização mais precisa;
- Valorização do mercado formal: a regularização estimulará novos investimentos.
Consequentemente, essas melhorias devem impulsionar ainda mais a confiança no setor imobiliário.
Como o mercado imobiliário será impactado?
Imobiliárias e corretores poderão acessar dados centralizados em tempo real, o que eliminará as surpresas que costumavam aparecer apenas na fase final das negociações. Com isso, os profissionais ganharão agilidade e segurança ao conduzir atendimentos e fechar contratos.
Essa nova organização das informações também vai melhorar os processos de análise de risco e auditoria, o que beneficiará investidores que atuam com carteiras maiores ou pretendem escalar seus ativos.
Oportunidades para quem compra e para quem investe
Investidores poderão tomar decisões mais estratégicas, já que contarão com informações organizadas e verificáveis. Além disso, a redução de incertezas incentivará a entrada de novos perfis de compradores no mercado.
Ao mesmo tempo, quem compra seu primeiro imóvel poderá negociar com mais segurança, confiança e agilidade. Dessa forma, o processo de aquisição se tornará menos burocrático e mais previsível.
Quando o CIB entra em vigor?
A Receita Federal definiu que o CIB começará a valer em novembro de 2025. Até lá, cartórios, prefeituras e órgãos públicos precisam se adequar à nova estrutura.
Por isso, profissionais do setor devem se preparar para essa transição e entender as implicações da padronização na rotina de trabalho.
Call to Action
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