Governo anuncia mudanças que prometem impulsionar o mercado e beneficiar a classe média
O governo federal acaba de lançar um novo modelo de crédito imobiliário que promete ampliar o acesso à casa própria, principalmente para famílias de classe média. Essas famílias, muitas vezes, ficam excluídas tanto dos programas sociais quanto das opções privadas com juros altos. Com vigor total a partir de janeiro de 2027, a medida marca uma transição importante no financiamento habitacional.
Na prática, as regras começam a mudar a partir de 2025, com aplicação gradual até que o novo modelo esteja completamente implementado. Essa transição progressiva permite que o mercado se ajuste de forma estruturada, evitando rupturas bruscas.
Mais recursos para habitação: o que muda na estrutura do crédito
Historicamente, os bancos precisam aplicar 65% do que arrecadam na poupança em crédito habitacional. Além disso, 20% dos recursos ficam parados no Banco Central como compulsório. Esse sistema, apesar de garantir recursos para habitação, limita a flexibilidade do mercado.
Com o novo modelo:
- O compulsório da poupança será eliminado até 2027;
- O direcionamento obrigatório de 65% para habitação deixará de existir;
- Os bancos poderão aplicar até 100% dos recursos da poupança em financiamentos imobiliários, conforme seus limites internos de risco.
Consequentemente, isso aumenta significativamente a oferta de crédito habitacional e melhora as condições para os compradores.
Novos limites e juros mais acessíveis para a classe média
Atualmente, o SFH (Sistema Financeiro da Habitação) permite o financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão. Com a nova proposta, esse teto sobe para R$ 2,25 milhões, o que abrange boa parte dos apartamentos de médio e alto padrão em cidades como São Paulo.
Ao mesmo tempo, 80% dos financiamentos deverão obedecer às regras do SFH, que impõem um teto de 12% ao ano no custo efetivo total (juros e tarifas). Dessa forma, famílias que hoje pagam taxas mais elevadas poderão ter acesso a financiamentos mais justos.
Cronograma de transição até 2027
O modelo não entrará em vigor de forma abrupta. Veja como será a transição:
Ano | Mudança | Impacto |
---|---|---|
2025 | Início da redução do compulsório | Mais liquidez para os bancos aplicarem em crédito |
2026 | Flexibilização do direcionamento | Aumento gradativo da oferta de financiamento |
2027 | Fim do compulsório e do limite de 65% | Modelo novo plenamente implementado |
Esse cronograma traz previsibilidade e permite que tanto o mercado quanto os consumidores se preparem para a nova realidade.
Quem pode se beneficiar com as novas regras?
A grande novidade é o foco na classe média, com renda mensal entre R$ 12 mil e R$ 25 mil. Hoje, essas famílias não se enquadram no Minha Casa, Minha Vida e também não conseguem arcar com os juros do mercado tradicional. Agora, com o novo modelo, essas pessoas poderão financiar imóveis com condições mais vantajosas.
Outro ponto importante é que o financiamento poderá ser utilizado para imóveis novos e usados, aumentando ainda mais o leque de opções para os compradores. Além disso, o uso do FGTS continuará permitido, facilitando a entrada e a amortização do financiamento.
Expectativas para o mercado imobiliário
Especialistas estimam que o novo modelo pode injetar mais de R$ 100 bilhões em financiamentos habitacionais, estimulando o setor da construção civil e aumentando a oferta de imóveis.
Ao mesmo tempo, a maior competição entre bancos tende a gerar melhores condições para os consumidores. Isso porque mais instituições poderão operar com as mesmas regras, ampliando a disputa por clientes.
Por fim, o aumento do teto do SFH para R$ 2,25 milhões favorece o mercado de studios e apartamentos de alto padrão em regiões valorizadas de São Paulo, como Moema, Pinheiros e Vila Mariana.
Hora de se planejar para aproveitar as novas oportunidades
Se você está pensando em comprar um imóvel, o momento de começar a se planejar é agora. Aproveitar o período de transição pode significar financiamentos com melhores taxas e acesso a imóveis antes inalcançáveis.
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