Mesmo com vários imóveis alugados, você pode ficar isento do Imposto de Renda sobre aluguéis em 2026. Isso é possível desde que o valor líquido mensal dos aluguéis não ultrapasse R$ 2.259,20. A quantidade de imóveis não interfere nesse cálculo, pois o que importa é o total recebido após deduções legais.
Com as novas regras, você precisa entender o que é renda líquida e como evitar autuações da Receita Federal. Isso se tornou essencial para quem aluga imóveis.
O que é considerado “valor líquido” dos aluguéis?
Antes de mais nada, você deve entender o que entra no cálculo do valor líquido. Esse valor representa o que sobra após deduzir despesas legais, como:
- Taxas de administração da imobiliária;
- IPTU que o proprietário paga;
- Condomínio (quando a responsabilidade é do dono);
- Custos ordinários com manutenção ou pequenos reparos.
No entanto, não inclua as benfeitorias que aumentam o valor do imóvel, como reformas e ampliações. Essas melhorias não entram como deduções.
Além disso, interpretar corretamente essas despesas evita erros na declaração.
Até que ponto você está isento?
Se você recebe até R$ 2.259,20 líquidos por mês com aluguéis, não precisa pagar via Carnê-Leão. Contudo, você ainda precisa declarar esses valores no ajuste anual do IR.
Ao ultrapassar esse limite, você entra na tabela progressiva mensal. Essa tabela aplica alíquotas conforme o valor que excede a faixa de isenção.
Portanto, acompanhe os valores líquidos mensalmente para evitar surpresas no fim do ano.
A quantidade de imóveis não altera a tributação
Muitos acreditam que ter vários imóveis leva a um imposto maior. No entanto, a Receita Federal analisa apenas o total líquido mensal que você recebe com os aluguéis.
Ou seja, você pode ter cinco imóveis e, mesmo assim, não pagar imposto se o valor líquido total não ultrapassar o limite.
Logo, você precisa focar na boa gestão dos valores e das despesas mensais.
Por que você deve manter os comprovantes?
Guardar os comprovantes é essencial para comprovar as deduções declaradas. Recibos de taxas, notas fiscais de serviços, boletos de IPTU e condomínio ajudam a demonstrar os gastos e evitar problemas com a Receita.
Esses documentos justificam os valores declarados e evitam multas ou autuações.
Além disso, utilizar uma planilha ou sistema digital pode facilitar esse controle e trazer mais segurança.
O que fazer agora?
Com essas informações em mãos, organize seus recebíveis, reúna os comprovantes e, se necessário, conte com um contador especializado. Essa preparação evita dores de cabeça e garante que você aproveite corretamente os benefícios fiscais.
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